domingo, 31 de março de 2013

Hasta la Victoria Siempre


Queria que fosse uma viagem diferente, com outros propósitos turísticos, não somente praias e construções. Queria um lugar interessante, com pessoas interessantes, com um modelo de vida diferente, com ideais intrigantes.
Um lugar esquecido no tempo, onde as pessoas fossem felizes apesar de todas as dificuldades, onde a saúde e a educação fossem levadas a serio pelos governantes e principalmente um lugar que fosse completamente o contrário da minha viagem do ano passado.
Eu queria na verdade conhecer um país Comunista.
Primeiramente pensei na China, por ser um país Comunista somente na ideologia e por isso mais liberal e com um excelente comercio. O problema estava na distancia. Putz muito longe para uma pessoa que não gosta de voar.
Coréia do Norte?
DEUIXXXXX me livre!!! Era capaz de começar uma guerra nuclear justamente no dia que eu estivesse chegando lá. Não, muita loucura.
“ A terra do Fidel, é claro!!!”  CUBA.
Como eu não tinha pensado nisso antes?
A ilha caribenha sofre embargo econômico dos EUA desde a década de 60 e tinha muita historia para contar a começar pelo revolucionário Che Guevara e pelo Comandante FIDEL CASTRO. ( depois procura saber mais sobre eles no google, tá).
Eu sempre torcia pelos cubanos nas Olimpíadas ( exceto no vôlei masculino e feminino, onde a porrada quase comia). Sempre ouvia falar na medicina e educação cubana e alem disso tudo ainda ficava no caribe, Perfeito.
Em 1 mês busquei todas as informações sobre Cuba e dias depois estava voando para Havana na companhia do meu camarada e eterno professor Paulo Toscano.
Confesso que não esta na minha lista das 5 melhores viagens que eu fiz, mas ressalvo que foi uma das 5 mais importantes e mais produtivas já feitas nesses 8 anos de descobertas pelo mundo.
Havana é uma escola a céu aberto, com aulas de Historia, Economia, Cidadania, Arquitetura, Música e Cultura.
Sem contar com a criatividade do povo cubano, que consegue manter andando carros da década de 50 que são considerados o principal cartão postal da Ilha.
Foram dias de muito aprendizado e muita reflexão e tentativas de entender a vida.
Como eu disse lá em cima, foi uma viagem interessante, sem precedentes, gostei muito da inteligência do Povo, muito seguros doque estão falando. Sabem das dificuldades mais estão alertas sobre o que o capitalismo frenético é capaz de fazer com as pessoas.
É um povo em paz consigo mesmo, pq é um povo sem sonhos.
Comemorei o meu aniversario debatendo sobre socialismo com os Cubanos Luiz e Orlando e os brasileiros Toscano e Jeziel ao som de Blower`s daughter.
Ao voltar para o Brasil de deparei com uma vontade absurda de dar um tiro de Fuzil, não sei pq?
Nem em QUEM!!

segunda-feira, 4 de março de 2013

MST


Eu ia começar a escrever esse post contando um fato engraçado que aconteceu comigo nesse final de semana, mas esse fato curiosamente me remeteu a um acontecimento triste do ano passado, que remeteu a outro de 2006 e, por conseguinte a outro de 2003.
Então apaguei tudo.Vou começar do ZERO.
Só que escrever sobre o quê?
Estou achando tão difícil me expressar. Fico olhando para a tela em branco com ar de babaca e NADA. Nenhuma frase coerente. NADA.
E em meio a inúmeras tentativas ( em vão) que eu tento escrever me bate uma saudade absurda e esquisita que fica martelando aqui dentro da minha cabeça mas mesmo assim eu não deixo ela sair.  E se ela não sair as letras não vão aparecer e eu vou continuar a não ter sobre o que escrever.
A tela vazia me desafia e eu digito 3 ou quatro letras aleatórias para passar o tempo e depois aperto o backspace e sumo com tudo. Como se tudo que eu sinto pudesse sumir feito mágica. Mas não, para a saudade não existe backspace. Não existe DELETE.
Então eu fico aqui literalmente sem palavra, sem espaço e sem TEXTO.