Vou começar dizendo que não divulguei a ida ao show para que não houvesse imprevistos de ultima hora que cancelasse o espetáculo. Sei lá, essas invejinhas brancas de pessoas que NÃO podem ir ao show acabam afetando a harmonia do universo fazendo o bolo desandar, if you know what I mean ( in english).
Pela primeira vez no Brasil a cantora e multi-instrumentista Loreena Mckennitt se apresentou no CityBank Hall e eu não podia deixar de conferir de perto o talento dessa cantora de estilo celtico/new age.
Educadamente, pedi COM LICENÇA para a SADE e posicionei o show da Loreena no topo da lista "Melhores shows da minha Vida".
-Sadezinha meu amor, vc ainda é a primeira no meu coLAção.
Dispensei o meu Blazer Grego e vesti uma camisa com a estampa de uma bela indígena Canadense sentada com um lobo e uma aurora boreal ao fundo, comprada em Vancouver no Canadá, terra da Loreena. Achei que estivesse mais no clima vestindo algo bem confortável.
Como de costume no caminho para o espetáculo procurei não ouvir nenhuma música do cantor que iria se apresentar, para não ser influenciado por nenhuma diferença sonora.
Cheguei com bastante antecedência, o que me deu tempo de ir beber um mate com limão bem gelado e me preparar espiritualmente para ouvir aqueles instrumentos sensacionais.
Às 21:30 em ponto a Harpa da Loreena dava sua primeira nota para um excelente público que aguardava ansioso a entrada dos instrumentistas. O som era tão lindo e envolvente que logo vi o palco se transformando em uma floresta encantada cheia de Elfos e Hobitts e ovelhas e arvores deslumbrantes ( lembrei de MATAMATA na Nova Zelândia).
Acompanhada de um Acordeon, gaita de fole, flauta doce, violino, violoncelo, percussão, guitarra e piano, a Harpa encantada foi a sensação de um belíssimo espetáculo tanto visual quanto sonoro.
Por várias vezes me vi hipnotizado pela angelical violoncelista com enorme cabelo loiro/branco que fazia o meu corpo balançar suavemente conforme o movimento da sua vareta. Gostei muito da sonoridade da Gaita de Fole, um instrumento que eu tinha muita curiosidade de ouvir ao vivo.
Depois das duas primeiras músicas, Loreena se apresentou ao público Carioca com um forçado Boa Noitiii , disse que estava realizando um grande sonho tocando no Brasil , e saudou a todos com um WELCOME TO THE JOURNEY.
Viajei pelo Egito, Turquia, Nova Zelândia, Alaska, pelas Highlands da Escócia, pela Sibéria, cada música ouvida me levava a sensações de liberdade como se eu pudesse voar por ai como uma águia
Mummer's Dance e Dante's Prayer foram as mais aguardadas com repetições no final do show já com o público em pé e eu bem pertinho do palco.
UALLLL ,Foi uma noite épica daquelas que acontecem raramente na nossa vida e graças ao meu amigo Marcelo Salles que me apresentou a Loreena lá na época da faculdade, eu pude ter o prazer de contemplar um belíssimo espetáculo num grande momento da minha vida.
"" When the dark wood fell before me.. ..."
Hoje fazem 10 anos da minha viagem a Nárnia.
Exatos 10 anos da minha louca aventura no reino até então desconhecido cheio de aventuras e mistérios, o qual eu raramente comento com pessoas próximas e que jamais contei aqui no iceberg ou em outra rede social.
Na verdade eu não gosto de comentar sobre esse assunto, Nárnia já faz parte do meu passado e espero que continue lá, assim como as cicatrizes que teimam em não desaparecer do meu corpo.
Eu realmente mudei muito nesses últimos 10 anos, eu era uma pessoa muito chata, pode não parecer mais eu era um nojo de pessoa, era muito calculista, gostava das coisas do meu jeito, e principalmente não sabia o poder dessa incrível palavra de 4 letras. Posso dizer sem nenhum arrependimento que meu coração entrou em chamas em Nárnia, foi lá que comecei a conjugar o verbo que tanto me amedrontava.
O que aprendi em Nárnia e sou muito grato por isso, vai muito alem de qualquer explicação que eu tente dar aqui no Iceberg.
Timidamente comemoro essa década de magia com um incenso PINK PASSION ao som de THE OLD WAYS da LOREENA MCKENNITT sem nenhuma pretensão, pois o meu pensamento não é mais nômade como em outras épocas.
Queria dizer que Nárnia foi minha maior loucura e o meu maior erro e que se existisse um modo de voltar atrás jamais saberíamos seguir em frente.
Talvez 10 anos pensando nessa bobagem seja um pouco demais, é que é um pouco complicado esquecer o começo da minha vida.
Ontem foi um dia muito legal, aproveitei cada minuto do horário de verão e só fui parar quando lembrei que eu teria que trabalhar na terça feira, já estava achando que tinha tirado ferias antecipadas.
O belo dia começou bem cedo, por volta das 7 horas da manhã com a ida a casa da minha Tia Sônia adiantar os 7 relógios que ela possui em casa para o horário de verão.
Já virou tradição, todo ano quando começa e termina o horário de verão minha Tia me liga para ajudar ela a acertar os relógios que ela possui e esse ano não foi diferente.
Na terça feira passada ela me ligou e eu fiquei de passar no sábado de manhã na casa dela, entretanto um pequeno imprevisto fez com que eu esquecesse do combinado e só fosse lembrar no domingo a noite.
De um jeito quase sem jeito, já cheguei pedindo desculpas por tê la deixado por 2 dias com o horário errado mais ela nem se importou, dizendo que tinha ido para Jaconé e só voltado na noite anterior e me levando para a cozinha onde ela tinha preparado um delicioso café da manhã para mim.
Cafezinho, leite, suco de laranja, zero cal, pêra uva maça ou salada mista, goiaba ( ela sabe que eu me amarro), pão francês, queijo minas, torradas e o tão famoso BOLO DE CENOURA COM CALDA DE CHOCOLATE DA TIA SÔNIA. Putz, dá de mil a zero no café da manhã de vários hotéis do Nordeste.
Enquanto tomamos o café minha tia me mostra fotos de quando eu era pequeno ( pouco tempo atrás), conta algumas peripécias minha e pede para que eu conte alguma história sobre minha viagem ao redor do mundo.
Contei que estou em processo de programação da minha próxima viagem e que o destino ainda não foi definido, podendo ser uma viagem para o Hawaii ou um tour pelo Vietnã, Laos e Cambodja começando pela New Zealand onde eu ficaria alguns dias hospedado na casa da Eunice.
Papo vai, papo vem e quando me dei conta já eram 8:40 e os 7 relógios dela ainda estavam marcando 7:40.
Em precisos 3 minutos executei todo o serviço e antes de me despedir da minha tia ela já veio com um toddynho em caixinha geladinho para eu levar para viagem.
Prometi que voltaria antes do dia 16 de fevereiro para lhe fazer outra visita e partir para a praia mais bonita do Rio de Janeiro.
You know what?
Vou contar mais nada não, isso aqui tá parecendo um diário de mocinha.
Não gostou me pega!
Alias, não me pega não que estou protegido pela LEI MÁRIO DE IPANEMA ( Penha é de suburbano) que alem de manter minha integridade física, ainda diz que esse sorrisinho no canto do rosto é bulling contra mim e dá de 3 a 4 meses de detenção em presidio de segurança máxima.
Já dei 4 uivadas para a Lua hoje.
Acredito que eu tenha feito hoje o melhor jogo da minha vida.
Foi o dia que todas as minhas jogadas deram certo, todos os meus passes foram precisos, todas as roubadas de bola foram limpas sem falta e foi acima de tudo o dia do Gol mais bonito de toda a minha carreira de jogador de futebol amador.
Francamente acho que o gol de voleio aplicado por mim no Neto quando tínhamos uns 16 anos e jogávamos a Pelada dos Amigos no clube Del Mare , o gol de placa mais bonito da minha vida, porem foi a jogada do gol de hoje de manhã que me convenceu momentaneamente que esse valeria o título e o troféu.
A jogada iniciou com o lançamento do goleiro Farofa para o zagueiro Dinho (mecânico do Flecha) que dominou no peito e de trivela tocou para o Pinto Louco que mesmo sendo pressionado pelo Zé do Lindo (atacante do time verde) conseguiu avançar a bola para que eu partisse em disparada. Antes de arrancar dei uma ultima olhada para o Dudamel que já estava se direcionando para a bola. Passei a quinta marcha e cheguei antes na bola dando um leve toque em baixo dela para que ela tomasse altura e descesse com rapidez.
A pelota morreu sereninha no fundo da rede depois de ter passado caprichosamente por cima do incrédulo goleiro.
Fui ovacionado por uma multidão de 8 pessoas que assistiam ao lance e me compararam aquele jogador Brasileiro que foi jogar no Barcelona, qual é o nome dele mesmo? Messi? não, Neymar, isso!
Gostei, se bem que acho meu estilo de jogo muito parecido com o Beckham, com algumas características do Cristiano Ronaldo e a beleza do Tom Cruise se é que eu posso abusar.
Assim que o jogo terminou eu deixei o campo e senti falta dos repórteres na beira do campo implorando por algumas palavras minha sobre o golaço que eu tinha acabado de anotar.
Infelizmente eles não estavam lá, acho que nunca estiveram.
Pensando bem eu nunca dei entrevista, nem autógrafos.
Opa!!!! Perai.
Teve uma vez que o Ivan ( gerente das lojas) me pediu para dar uma entrevista para o diretor de cruzeiro Anthony Richards explicando sobre como funcionava as Lojas Duty Free do navio e quais seriam as promoções que aconteceriam ao longo do cruzeiro. Isso foi na época que trabalhei no navio Radiance Of The seas da Royal Caribbean.
Veja abaixo na íntegra o vídeo da entrevista em inglês concedida por mim Dezembro de 2009 e vista por mais de 1 mil pessoas ( conta estipulada por mim baseado na quantidade de pessoas abordo).
Ih, é uma foto não é um video não.
Vou gravar em Blue Ray um dvd com as minhas melhores jogadas e distribuir no mercado asiático para ver se eu consigo uma vaga em algum time de lá nem que seja para jogar no Vasco de lá que disputa a serie B do campeonato asiático.
Talvez eu dê alguma entrevista por lá quem sabe?
