quinta-feira, 27 de junho de 2013

MORRISSEY

Hoje eu recebi uma grande notícia que me deixou muito, mais muito feliz.
Dia 4 de Agosto marcarei presença no show do meu grande ídolo STEVEN PATRICK MORRISSEY
Lembro claramente da primeira vez que ouvi THE SMITHS  na festa de aniversário da Thayz irmã do Duda em meados da década de 90. Foi em LP que ouvi o Morrissey cantar THERE IS A LIGHT THAT NEVER GOES OUT e me encantei na hora.
Ele embalou toda a minha adolescência e vem me acompanhando em todos os momentos da minha vida. Lembro claramente ( parte 2) das minhas viagens de ônibus para Saquarema ouvindo o som deles no meu walkman amarelo presenteado pelo Papai Noel que tocava em demasia a música ASK a ponto de eu ter que levar uma caneta Bic parara economizar pilha ( só que é DAS ANTIGAS entenderá).
Foi o primeiro CD que eu comprei na minha vida. Gosto de todas as músicas, sem exceção.
Confesso que peguei um certo “ trauma” da música SUEDEHEAD ( já superado) e queria muito ouvi-lo cantar essa canção ao vivo, uma vez que em 2001 quando fui com o Duda no show dele no ATL HALL ele não cantou a música chave da carreira solo dele.
Ano passado ele voltou ao Rio depois de um longo tempo sem aparecer pelas terras tupiniquim, mais infelizmente eu não pude ir pois estava em Las Vegas e não consegui mudar o meu voo. Fiquei alucinado e no dia que seria a sua apresentação na Fundição Progresso eu fiz questão de ouvir a musica que eu mais gosto:  How Soon is now.
Vc não tem noção de qual Galáxia eu chego quando ouço essa música, chego a parar tudo que estou fazendo e fico viajando na letra.
Acho que gosto mais da melancolia das canções doque na própria voz do Morrissey.
Lembro claramente ( parte 3 e final) da vez que bati de carro na Linha Vermelha voltando de uma festa em Nova Iguaçu extremamente bêbado ouvindo The Smith no ultimo volume do rádio e so fui diminuir quando o policial chegou perto de mim e pediu gentilmente para eu diminuir o volume.
Acho que naquele dia eu tinha chegado em JÚPITER abordo do Lanterna verde ( nome do meu corsa wagon).
Um tempo atrás eu estava andando pelo centro da cidade quando avistei um vendedor de LPs na calçada e para meu bel prazer comprei o LP Meat is Murder pela bagatela de R$ 5 reais. Eu não tenho vitrola na minha casa, mais fiz questão de compra-lo para guardar de recordação.
Eu queria muito uma boa cia para ir ao show, entretanto não ficaria nem um pouco chateado se tivesse que ir sozinho .

Afinal, como o próprio Morrissey diz, Take me out tonight because I want to see people and I want to see lights….

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Se não agora, Quando??

O despertador toca e vc cogita seriamente ignorá-lo. Pensa tb em dar um tapa e derruba lo no chão para que fique mudo pelo menos por mais alguns 30 minutos. Mas levanta-se, toma banho, escova os dentes, se veste, toma um rápido café da manhã. Talvez apenas café.
No caminho para o trabalho, seja de carro ou de ônibus, o trânsito faz vc lembrar do  “O Grito”, de Edward Munch. Parece que todo mundo decidiu sair para o trabalho no mesmo instante! É Flórida.
Talvez vc avance um sinal vermelho, talvez invada a faixa de pedestres. Talvez seja multado, talvez não. É possível que dê ou receba uma “fechada” durante uma manobra para mudança de pista que, embora arriscada, não reduzirá em nada o tempo de deslocamento. Talvez vc seja alvo ou autor de xingamentos. É muito  provável que chegue ao destino com atraso.
No trabalho, vc cumprimenta rapidamente seus colegas. Váaaaarios telefonemas para dar, receber e retornar. Muitos emails para ler, responder e ignorar.
O almoço ocorre fora de horário, no mesmo restaurante e com o mesmo sabor de sempre. Talvez vc tome um sorvete, talvez prefira um Nhá Benta. Talvez os dois.
E assim transcorre o dia, até o momento de retornar para casa, lembrando-se de Munch, uma vez mais durante o trajeto. Talvez vc vá a academia , talvez vá a algum barzinho com os amigos. Ou talvez se contente em ficar em casa assistindo algum filme ou algum esporte .
Até que o despertador toque novamente, no dia seguinte...
Bato mais uma vez na mesma tecla.
ROTINA
Assim vivemos e morremos, dia após dia, percorrendo os mesmos caminhos, roboticamente lamentando eternamente de alguma decisão errada do passado.
Então lembro do filme Efeito Borboleta e penso como seria se lá atrás no epicentro do meu erro eu fizesse exatamente como deveria ter sido feito e imagino como seria  a minha vida hoje. Daí lembro que  no filme sempre que o Ashton Kutcher tentava voltar ao tempo para consertar um erro do passado, algo muito diferente acontecia no presente e ele nunca conseguia precisamente o que esperava.
Não podemos mudar o passado, ele é passado, mais certamente temos todas as ferramentas para mudar nosso futuro e se estamos vivendo uma rotina angustiante, é sinal que precisamos mudar e traçar novamente metas para que em algum ponto do futuro possamos brindar  a vitória.
Mas para isso vc terá que sair da sua zona de conforto, esquecer seus medos e receios e dar o primeiro passo na direção certa. 
No mais tardar amanhã.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Meia Lua Inteira

"Meia Lua Inteira sopapo na cara do fraco
Estrangeiro gozador
Cocar de coqueiro baixo quando o engano se enganou
São dim, dom, dão São Bento, grandes homens de movimento
Martelo do tribunal sumiu na mata adentro
Foi pego sem documento no terreiro regional

POeira ra ra ra, Poeira ra ra ra 
Terça feira capoeira ra ra ra, to no pé de onde dera
ra ra ra 
Verdadeiro ra ra ra, Derradeiro ra ra ra
Não me impede de cantar ra ra ra ra, to no pé 
de onde dera ra ra ra
Bima Berimba a mim que diga taco de arame
cabeça, barriga
São dim, dom, dão, São Bento, grandes homens de movimento
Nunca foi um marginal sumiu na praça a tempo
Caminhando contra o vento sobre a prata capital...."

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Candle in the Wind


Cismei agora de ficar toda noite a luz de vela.
Legal essa luz caliente que dá vida aos objetos. Bem romântico tb.
O mais legal é ficar a luz de vela ouvindo a Sulamerica Paradiso 95.7. Sou OLD SCHOOL, gosto das boas músicas que já não se fazem mais e a Sulamerica tem um repertório bem legal nos programas de fim de noite.
Quinta passada eu estava ouvindo o programa Yestarday da Paradiso no Flecha voltando da Barra, quando escutei o locutor falar do show do Billy Paul aqui no RIO DE JANEIRO e aumentei o som na hora. Prestei tanta atenção na promoção do show que nem percebi que estava passando por um pardal eletrônico. Quando me dei por si estava passando por ele e ao observar o ponteiro do velocímetro ele marcava 50km/h.
Putz a velocidade permitida na via era de 40km/h. Tá de sacanagem né, 40km/h? Isso é uma ofensa ao Usain Bolt, ele não pode passar ali correndo que vai ser multado, como eu devo ter sido.
Vou contabilizar no preço final do ingresso do show do Billy. No dele e no da Diana Ross que tb quero ir.
Quero ir em todos os shows dos artistas que eu gosto que estejam vindo para o Rio. Já fui em vários e em alguns dele fui sozinho mesmo.
Esse é o meu verdadeiro flashback, sempre atinjo o NIRVANA nos shows que tenho ido.
Uma das minhas maiores frustrações em relação a não ter curtindo um show de um cantor ou uma cantora que eu gosto, foi não ter podido ouvir a Whitney Houston . Queria tanto ouvi lá cantar  I WILL ALWAYS LOVE YOU ao vivo. Lembro da época que eu ouvia muito as canções dela quando eu morava na casa da EUNICE em Auckland, ela era vidrada na Whitney e sempre repetia a música RUN TO YOU antes de desligar o aparelho de som.
Muitas saudades daquela casa.
IHHHHHHHHHHHHHH  saudosismo, músicas românticas, vela .... o que está acontecendo com vc mister NERY?????
Tá chegando o dia dos namorados, eu sei. E daí??????
E daí que................................
"Não posso falar pois fui censurado pelo regime militar da LEOSLÂNDIA."
Te contei que eu estou vivendo em regime militar? 
Acabou, a vela apagou.