quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Nem sempre quem sai sem destino está perdido

Reforçando a minha teoria de viagem “ O importante é a jornada, não o destino” , a trip para cidade de Paraty acabou sendo muito mais importante pelo conhecimento adquirido do que  pela beleza do seu centro Histórico e suas lindas praias. Eu já conhecia Paraty das vezes que fui a Trindade, mais dessa vez foi especial.
Lamentei profundamente não ter ido a FLIP no ano passado quando fui convidado por uma amiga e não consegui ir, então esse ano não podia perder essa grande chance de ter a sensação de fazer parte daquele mundo literário que tanto me fascina como leitor e como escritor.
As 3:30 na estrada foram percorridos com muita musica e lembranças das estradas que andei por esse mundão afora. Passei pela rodovia que leva de Alexandria até a Planície de Gize no Egito, pela highway de Los Angeles a Las Vegas, de Havana a Varadeiro, de Auckland a Cape Reinga, de Anchorage a Seward, de Nápoles a Sorrento pela costa Amalfitana, e etc.....  foram muitas as esquinas por que passei ei ei, sou eu sei. Só eu sei.
A Rio- Santos tem seu charme e fica mais bela ainda com uma linda cia e um papo agradável entre uma musica e outra ( ouvi o cd do grupo Clareou umas 4 vezes).
Foram dias de muita leitura, nos 2 sentidos da palavra. Assisti a muitas palestras, conversei com muita gente, troquei telefones, comprei alguns livros........
Leio pq sou criativo e gosto de estar estimulado, pq me faz perceber coisas que não enxergo no dia a dia, pq me dá outra PERSPECTIVA GLOBAL.
Li muitos textos que gostaria de ter escrito, é eu sou assim, Ouço músicas que gostaria de ter rimado, vejo produtos que gostaria de ter fabricado e conheço idéias que gostaria de ter tido. Então percebo que tudo aquilo foi criado por pessoas como eu, dotadas de angústias e limitações, e que se superaram, talvez não o tempo todo, talvez por apenas uma fração do tempo. Liga não, eu sofro de síndrome rara que se chama “confusão de idéias.
Eh serio, não é brincadeira não pode ver no GOOGLE. Ela foi descoberta na Grécia Antiga pelo filosofo  Leogiotis  Tavaspapoulus quando ele tentava estudar a sua própria mente( eu ehim, cara doido!).
No ultimo dia da FLIP conheci o escritor português João Tordo com que tive a honra de tomar um café e conversar um pouco sobre o livro que ele escreveu no ano passado e que está fazendo grande sucesso aqui no Brasil.
Eu já li centenas de livros de viagem, sigo blogs de pessoas que estão na estrada, vivenciei um pouco esse universo de conhecimento e crescimento individual, mais nada se compara a Ideologia de O ANO SABÁTICO. Me identifiquei na hora.
Comprei o livro e pedi para o João escrever uma dedicatória e para estabelecer uma meta do que viria a ser o meu Ano Sabático. Ele atendeu o meu pedido e me fez uma única pergunta: Está preparado para se conhecer?
De prontidão rebati com a resposta:  Falta só pentear os cabelos!
Fiquei ansioso para devorar as páginas desse que pareceu ser um do grande livro e na primeira noite na pousada onde eu estava já comecei a ler os primeiros capítulos.
Após os 3 dias em Paraty antes de voltar para o Rio dei uma passadinha rápida na Ilha grande onde começei a elaborar uma possibilidade de tirar meu Ano Sabático ainda esse ano .Uma semente começou a crescer dentro de mim ( sem trocadilhos)  e começei a entender o significado desse grande passo que provavelmente tomarei.

Eh claro que ainda tenho muito a estudar sobre esse grande viagem, mais o primeiro passo já foi dado e espero que seja um período de descobertas concretas, um período para repensr e buscar evoluções pq quando eu voltar vou tentar levar a vida mais a sério, dentro das CNTPs.

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