segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

24 de novembro de 2015

7:45 AM o celular  desperta e eu prontamente abro os olhos. A partir daquele momento uma mistura de sentimentos começou a tomar conta de mim. Eu não sabia explicar o que acontecia apenas tentava me acalmar e ter paciência com o relógio que no final tudo ia dar certo.
O dia não transcorreu na forma que imaginava, talvez pela minha ansiedade eminente e cabeça nas nuvens como tem sido ultimamente. Já de manha bem cedo cai da bicicleta do Itaú na Cinelândia para um publico de mais de 20 pessoas que só não aplaudiram porque fiz cara de cracudo. Ralei o cotovelo e a mão esquerda além de ter amassado o envelope onde estava a minha certidão de nascimento ORIGINAL que guardo a sete chaves e não deixo ninguém tocar.
Bom se fosse só isso tudo bem!!
Na volta para casa, tb de bike do Itaú, eu avistei o Marcelinho, mis conhecido na Normandia por MARCHA LENTA na esquina encostado no muro com um cigarro Marlboro na mão , exatamente na mesma pose que eu o vi em 2012 quando voltava para casa vindo do VILA GALE onde eu tinha visto a estrela cadente mais brilhosa de todas ( na verdade ate hoje acho que foi um tiro traçante), o que me trouxe preocupação em relação ao que estava acontecendo comigo. Conclusão que tomei: O Morrissey tem alguma coisa para me falar!!!!
Chego em casa, como um pão com mortadela, bebo um mate leão bem gelado antes de um banho quente relaxador mais que não podia passar de 10 minutos infelizmente. Começo então meu ritual de produção para grandes eventos e o meu lado Jacques Leclair entra em jogo. Simpatizei-me com uma camisa Polo Vermelha que ganhei de aniversario do meu irmão esse ano. Achei pertinente e lembrei que podia ser um ponto de fixação do olhar do astro uma vez que ele é totalmente contra a matança de animais para consumo e detesta a cor vermelha. Ate que caiu bem com minha calça 501 e meu sapato de couro legitimo que comprei em Buenos Aires. Bem...... pelo menos foi o que disse aquele vendedor  da galeria Pacifico que me vendeu o sapato. Cruzes nunca vi um cabelo mais crespo do que daquele homem.
NUMMM gosto de BUE não sei pq peguei um trauma daquele lugar. Gosto tanto das Argentinas mais não gosto daquela cidade.
EZE à GIG
Voltando......   a roupa caiu bem  acompanhada de um relógio Citizen Ecodrive que eu me vendi quando trabalhava na joalheria do Statendam. Fiquei parecendo o porto riquenho Robi Rosa. Hehe

7:45 PM Outra vez o celular desperta e dessa vez anunciando a hora da saída. Só deu tempo de pegar a carteira, o celular, a chave do carro, o ingresso , é claro e ainda dar mais uma borrifada de Double black e vrummmmm.
Antes de pegar a linha amarela decidi abastecer no posto IPIRANGA perto de casa.
EU- Completa
FRENTISTA- Com o Quê?
EU Pensando – Com Whisky ( fazendo cara de deboche) .
Percebendo que eu tive a ousadia de achar que não precisava falar, pois eles já nasceram sabendo, a frentista fez uma cara de puta( não puta de prostituta, puta de chateada) e soltou:
FRENTISTA- Senhor, trabalhamos com 4 tipos de combustível, gasolina, álcool, diesel e GNV, fora a gasolina aditivada, e se vc não me disser qual combustível o seu carro consome, eu não terei como efetuar o meu trabalho.
-Quase liguei para o Rafa da CVC pedindo cotação para um vôo só de ida para ULAN BATOR.
“Mandandoela” tomar no cú mentalmente, respondi GASOLINA e me dirigi para a loja de conveniência do Posto para comprar um Gatorade de Limão e uma Pringles Original, além de um Trident de melancia e um vidrinho de chumbinho para dar para a frentista.
Na volta para o carro, a tapadinha me devolveu a chave e me mostrou a maquininha de cartões. Coloquei o gatorade, a Pringles, o tal do trident e o meu celular no teto do flecha para digitar minha senha secreta e pagar os R$ 156,76 reais da gasolina para aquela vaca. Quando fui pegar tudo de novo me faltou mãos e eu deixei o celular cair no chão. Rachou o vidro da tela mais felizmente não parou de funcionar. Me deu uma vontade de catar umas pedras portuguesas e tacar nela com tanta raiva que eu estava.  Sai do posto cantando pneu com o som (PASMEM) da mamadeira cheia tocando no volume mais alto.
Linha amarela como de costume muito engarrafada porem não chegou a ser um problema uma vez que as 21:00 e já estava dentro do Barra shopping onde fui dar um abraço em alguns amigos queridos e jantar um crepe de espinafre com frango e palmito do crepelocks onde eu comia com frequência quando trabalhava na Barra.
Cheguei ao Metropolitan as 22:00 estacionei o carro na vaga H12 e fui logo descendo para a entrada da casa para ficar o quanto mais na frente fosse possível. Consegui um bom lugar do lado esquerdo e esperei o tão aguardado momento da entrada do Zeca Smith no palco.
22:20 as luzes se apagaram, o som cessou e o silencio tomou conta do planeta terra. Ouço uma voz branda dando boa noite que me levou a outra galáxia como se eu estivesse ouvindo uma voz no telefone me pedindo para adivinhar quem estava falando.
Eh claro que eu sabia quem era.





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